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The aim of life is appreciation; there is no sense in not appreciating things; and there is no sense in having more of them if you have less appreciation of them.


..........................................................................................................Gilbert Keith Chesterton
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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Poderia Sócrates ser condenado por alta traição?

A pergunta parece estapafúrdia, e até talvez seja mesmo estapafúrdia, mas consideremos:
José Sócrates é Primeiro-Ministro da República Portuguesa, certo? Isto significa que tem o dever de servir a República Portuguesa, certo? E como o cargo de Primeiro-Ministro não é acumulável com outro emprego, isto significa que não pode servir outros interesses que não sejam os da República Portuguesa, certo?

Ora o que nós temos visto desde que José Sócrates tomou posse, e com especial nitidez nos últimos meses, é que ele tem servido os interesses do sector financeiro, do sector energético, dos barões da Comunicação Social - todos, excepto os da República Portuguesa.

Pior: nalguns casos tem chegado a servir estes interesses em detrimento dos interesses da República Portuguesa.

A isto chama-se traição, certo? É o que vem nos dicionários.

Não poderíamos julgá-lo e condená-lo?

3 comentários:

Anónimo disse...

mas... já tem audiência marcada e tudo. Nas legislativas de 2009.

o problema é mais profundo meu caro.

Abraço

Anónimo disse...

Caro Alexandre:

E a pena mais grave a que poderíamos condená-lo seria uma nova maioria absoluta. Seriam quatro anos de inferno, ao fim dos quais estaria politicamente morto.

Anónimo disse...

E até lá (à morte de Sócrates) morremos nos, a arraia miúda...
Nas eleições evitemos o centrão e votemos: ou extrema esquerda ou extrema direita. O voto é um instrumento, como um martelo.

CFF