...............................................................................................................................................

The aim of life is appreciation; there is no sense in not appreciating things; and there is no sense in having more of them if you have less appreciation of them.


..........................................................................................................Gilbert Keith Chesterton
....................................................................................................................................................

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Assembleia Constituinte clandestina?

No Palácio Foz, a "Sociedade Civil"  revê a Constituição  prepara um golpe  refunda o Estado Social. Mas só quem foi convidado. E os que não foram convidados são o quê? Helotas?

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Sonhar não custa

Imaginemos - sonhar não custa - que um futuro governo português decidia nacionalizar toda a banca privada. Naturalmente, fá-lo-ia no escrupuloso respeito pelo direito à propriedade, isto é, pagaria por cada banco o seu valor de mercado. E naturalmente deduziria desse valor aquilo que cada banco já custou, desde a sua fundação, aos contribuintes portugueses.

O saldo a pagar seria em muitos casos muito baixo, noutros casos nulo, e noutros até negativo: para receber na totalidade ou em parte os valores de que ficaria credor, o Estado teria de responsabilizar pessoalmente os gestores actuais ou passados, bem como os responsáveis políticos actuais ou passados, cujas decisões tivessem contribuído, sem cobertura legal suficiente, para os saldos negativos detectados. 


É de esperar que a maior parte desta dívida da banca ao Estado tivesse que ser eliminada por impossibilidade de prova ou por prescrição. Mas mesmo assim a situação financeira do Estado e dos contribuintes registaria uma enorme evolução positiva.

Se isto não se faz, não é por impossibilidade legal, moral, técnica ou económica. É por vontade política e cegueira ideológica por parte das extremas-direitas neoliberais que governam Portugal e a União Europeia. É por isso que é vital que os europeus votem massivamente nos partidos mais à esquerda do espectro político, reformando radicalmente os "arcos do poder" que se têm degradado a olhos vistos em "arcos da corrupção".

Não vamos estar à espera dos outros para fazer isto. De Portugal cuidam os portugueses. E qualquer passo nesta direcção, por pouco poderoso que seja o país que o der, terá repercussões à escala da União Europeia numa proporção muito superior à da simples relação de forças.

.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Cidadania

Eu vou a manifestações. Dizem-me que não serve de nada, e provavelmente têm razão, mas eu vou.

Eu voto. Provavelmente não serve de nada, mas eu voto. Eu falo e escrevo. Provavelmente não serve de nada, mas eu falo e escrevo. Eu desobedeço quando posso, às vezes sozinho. Pode não servir de nada, mas desobedeço. Eu informo-me. Pode não servir de nada, mas informo-me.

Sei que há outras pessoas a fazer como eu. Não sei se são muitas ou se são poucas, mas sei que as há, e por todo o mundo. Muitas delas bem mais dedicadas e eficazes do que eu.

E por fim tudo serve para alguma coisa, até o desprezadíssimo voto. Porque aquilo a que chamam nada é afinal apenas quase nada, e os quase nadas somam-se.