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The aim of life is appreciation; there is no sense in not appreciating things; and there is no sense in having more of them if you have less appreciation of them.


..........................................................................................................Gilbert Keith Chesterton
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quarta-feira, 4 de março de 2009

Paralelismos

Li agora no Slate Magazine este artigo em que o autor define três tipos de corrupção e defende que não devem ser combatidos da mesma maneira. Interessou-me particularmente o «tipo 2», que me fez pensar imediatamente em José Sócrates, Vitor Constâncio e a situação que se vive em Portugal.
Por mim, entendo que a corrupção sempre foi mais um caso de política do que um caso de polícia. A pior corrupção é a corrupção legal: é um imposto invisível, o mais oneroso de todos, e todos nós o pagamos: não ao Estado, mas ao baronato que se esconde por trás do «mercado livre».
A corrupção é simplesmente a convertibilidade recíproca entre o poder político e o poder económico. Para a combater, exige-se nada menos que uma revolução que faça o que a Revolução Francesa deixou por fazer. Esta separou o poder político do poder religioso: agora há de novo dois poderes que têm que ser separados para que haja Democracia no Mundo. E o que é verdadeiramente espantoso é que as opiniões públicas europeia e americana tenham compreendido isto praticamente de um dia para o outro, sem auxílio dos media e sem que nada o fizesse prever.

1 comentário:

Paulo G. Trilho Prudêncio disse...

Muito interessante.

Vou linkar no meu blogue.

Abraço.