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The aim of life is appreciation; there is no sense in not appreciating things; and there is no sense in having more of them if you have less appreciation of them.


..........................................................................................................Gilbert Keith Chesterton
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

A má moeda expulsa a boa

Demorou, mas os governos lá acabaram por se convencer que não se cria riqueza imprimindo notas de banco. Falta agora convencê-los de que não se cria conhecimento emitindo certificados.

8 comentários:

Orlando disse...

A certificação em teoria tem aspectos positivos. Feita por alguém credível, ...

RioDoiro disse...

A propósito de emissão de certificados.

Não vou entrar em pormenores, mas conhece a história da incompatibilidade entre os organismos estatais que emitem certificados à escala de 0 a 20 e dos que emitem à escala de 0 a 200?

Os segundos não aceitam os certificados dos primeiros, exigindo a intervenção de uma terceira entidade estatal para fazer face ao terrível imbróglio matemático constituído pela conversão.

Está a ver a quantidade de postos de trabalho que se defendem?

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JOSÉ LUIZ FERREIRA disse...

Com certeza: a certificação tem aspectos positivos. E não só em teoria mas também na prática. Desde que a entidade certificadora seja credível, como você diz; e, mais importante ainda, desde que o que se certifica corresponda à realidade.

Caso contrário estamos a emitir moeda falsa. É isto que está a ser ordenado aos professores; e estes, como não têm um código deontológico legalmente reconhecido em que se apoiem, mas apenas um código disciplinar a que têm que obedecer, ficam num dilema terrível: ou colaboram numa burla, ou abandonam a profissão - muitas vezes numa idade em que é impossível arranjar outro emprego.

JOSÉ LUIZ FERREIRA disse...

Caro range-o-dente:
Dividir por dez é uma operação dificílima, só ao alcance de funcionários especializados - ou, melhor ainda, de empresas privadas subcontratadas para o efeito e regiamente pagas.

RioDoiro disse...

José Luís Sarmento:
"ou, melhor ainda, de empresas privadas subcontratadas para o efeito e regiamente pagas."

Não me surpreenderia. E menos me surpreenderia se a coisa continuasse debaixo da caneta dos mesmos funcionários especializados.

Se a coisa acontecer para o fim de uma legislatura, serão os mesmos. Se ao início, os que estavam na legislatura anterior (caso o partido tivesse sido outro - ou então ...).

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RioDoiro disse...

... mas é claro que avacalhar um sistema para depois o privatizar é muito mais prá-frentex.

Parece que estou a ouvir ... "o serviço tinha muito pouca ""rendibilidade""".

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Orlando disse...

As equivalências quando os alunos mudam de universidade, são muitas vezes uma bela treta. Em teoria, todas as universidades são iguais. Algumas universidades reconhecem as equivalências, outras não. Há alunos vindo de certas universidades (?) onde fizeram cadeira com uma boa nota, chumbam no exame ou passam com nota mínima depois de assistirem à cadeira outra vez...
A pressão para que as equivalências sejam dadas mais ou menos automaticamente vai crescendo...

JOSÉ LUIZ FERREIRA disse...

Exactamente, ON. A má moeda expulsa a boa...