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The aim of life is appreciation; there is no sense in not appreciating things; and there is no sense in having more of them if you have less appreciation of them.


..........................................................................................................Gilbert Keith Chesterton
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terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Copiado do Ladrões de Bicicletas

Há três argumentos principais que fundamentam a interferência directa do Estado na produção de bens e serviços.

O primeiro tem a ver com actividades cruciais para o desenvolvimento económico que envolvem investimentos avultados, riscos elevados e períodos de gestação longos - características que afastam os investidores privados, tipicamente motivados por lucros seguros e de curto prazo. De facto, na generalidade dos países que são hoje desenvolvidos as empresas públicas não surgiram para substituir o capitalismo mas para lançá-lo - com o Estado a assegurar os investimentos necessários à industrialização, quando o seu sucesso era ainda incerto.

O segundo argumento consiste na existência de ‘monopólios naturais’ - situações em que as condições tecnológicas fazem com que seja mais eficiente ter uma única empresa a produzir (é o caso, por exemplo, das redes de distribuição de electricidade, água, gás e caminhos-de-ferro). Nestes casos, o monopolista tem o poder de estabelecer unilateralmente os preços e outras condições de troca, o que torna recomendável que alguém controle o monopolista.

Finalmente, o Estado intervém directamente na produção quando tal é necessário para garantir a coesão social e territorial (por exemplo, se a localização de serviços postais fosse determinada por meras considerações de custo-benefício, muitas zonas periféricas tenderiam a ser excluídas).

Ler aqui o post completo com comentários

2 comentários:

LA disse...

Já há uns meses que leio este blogue mas só agora vou comentar pela primeira vez.
Leio este blogue porque acho que És uma pessoa interessante, muito mais do que a média.
Apesar de eu ser um leigo na matéria da economia, uma vez escrevi um post sobre monopólios, tenho uma opinião, mal formada, parecida sobre o assunto, se quiseres ler:

http://bloguex.blogspot.com/2007/03/british-rail-e-opa-pt.html

Boa continuação e bons posts!

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Apenas não concordo com os "controles": a economia deve seguir o seu rumo, sem interferências de burocratas propensos à corrupção activa. Muitas autoridades a controlar bloqueiam... tudo. O Estado deve exercer o seu papel regulador, mas sem interferir com a iniciativa privada. Além disso, não temos alternativa à economia de mercado.