...............................................................................................................................................

The aim of life is appreciation; there is no sense in not appreciating things; and there is no sense in having more of them if you have less appreciation of them.


..........................................................................................................Gilbert Keith Chesterton
....................................................................................................................................................

domingo, 14 de junho de 2009

Resumindo

Todos nascemos numa prisão. A escola serve para nos tirar dela. A etimologia da palavra educação exprime isto mesmo. As filosofias educativas que fecham cada aluno na prisão em que nasceu são criminosas e violam a deontologia implícita da profissão docente; e quando dão origem a políticas educativas, este facto legitima, não só a objecção de consciência, como a desobediência civil.

3 comentários:

A disse...

Este seu post fez-me lembrar a Desobediência Civil, de Thoreau, e as heterotopias foucaultianas, que nos deixam perdidos em lugares sem lugar: "[W]e live inside a set of relations that delineates sites which are irreducible to one another and absolutely not superimposable on one another."

Mário Machaqueiro disse...

Caro José,

Devo inferir, por este teu "post", que vais também recusar a entrega da ficha de auto-avaliação?
Este teu admirador veria, com prazer especial, a tua adesão a um movimento que começa agora a germinar.
Abraço,

Mário Machaqueiro

JOSÉ LUIZ FERREIRA disse...

Caro Mário:

Estou no 10º escalão, em situação de baixa médica prolongada e a considerar seriamente a hipótese de me aposentar - seja por incapacidade, seja com penalização.

Concordo com a recusa de entrega das fichas de auto-avaliação, mas não achei correcto referir isto neste blogue; e se agora te dou a minha opinião, é porque ma pedes.

Não quis encorajar colegas a tomar uma atitude que teria para eles consideráveis custos profissionais, pessoais e financeiros, estando eu próprio ao abrigo dessas consequências.

Se estivesse no activo, recusaria por certo a entrega das fichas. Mais do que isso: entregaria em seu lugar um documento em que explicitaria essa recusa invocando objecção de consciência.

Mas é fácil ser herói quando não se correm riscos; e eu, não os correndo, não tenho qualquer autoridade para pedir heroísmo a quem os corre.

Assim como tu estranhaste o meu silêncio sobre esta matéria, outros o devem ter estranhado também. Devia-te esta explicação, e aqui está.

Abraço,

José Luiz