O seleccionador da equipa portuguesa de hóquei em patins fez as mudanças que entendeu boas no funcionamento da selecção. Na sequência destas mudanças a selecção apresenta-se numa prova internacional e sofre a derrota mais expressiva da sua história.
O que conclui o seleccionador? Que as mudanças foram insensatas? Que eventualmente foram no sentido oposto ao que deveriam ter ido?
Nada disso. As mudanças foram boas, a contestação de que foram objecto é que conduziu à derrota.
Isto faz-me lembrar a política educativa do governo. Para este governo é ponto assente que todas as mudanças são boas. Entre o fruto que amadurece e o fruto que apodrece não há qualquer diferença. Logo, se os resultados da mudança são maus, a culpa não é da mudança - é de quem a contestou.
Está visto: Maria de Lurdes Rodrigues, como Ministra, é uma óptima seleccionadora de hóquei; e o seleccionador nacional, como seleccionador, dava um óptimo, e muito socrático, Ministro da Educação.
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The aim of life is appreciation; there is no sense in not appreciating things; and there is no sense in having more of them if you have less appreciation of them.
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