...............................................................................................................................................

The aim of life is appreciation; there is no sense in not appreciating things; and there is no sense in having more of them if you have less appreciation of them.


..........................................................................................................Gilbert Keith Chesterton
....................................................................................................................................................

sábado, 24 de janeiro de 2009

A nossa luta é política ou jurídica?

É política e é jurídica, obviamente. E além disso é laboral, cívica, deontológica, comunicacional, etc. Por isso escrevi, num comentário a esta mensagem do Bilros & Berloques, o seguinte:

"Uma Peleja não se ganha com juristas, que o diga Nuno Álvares Pereira!"

Nuno Álvares Pereira diria, se estivesse vivo, que uma peleja não se ganha só com juristas, mas acrescentaria que os juristas dão muito jeito. No caso dele, foi João das Regras...

Ou, como diz o povo, "uma coisa não tira a outra".

E, noutro comentário à mesma mensagem, acrescentei:

Temos que lutar nas escolas. Temos que lutar na rua. Temos que lutar na blogosfera. Temos que lutar nas redes de comunicação por e-mail e telemóvel. Temos que lutar no plano sindical. Temos que lutar na Comunicação Social. Temos que lutar nas urnas. E também temos, é claro, que lutar nos tribunais.

Abandonar um destes terrenos de luta enfraquecer-nos-ia em todos os outros.

O que não podemos, é ter uma cabeça única e visível que o inimigo possa cortar facilmente. Temos que ser a Hidra: está aqui a nossa força.

E escrevi aqui, no (Re)flexões, mais ou menos a mesma coisa:

O povo diz, e muito bem, que “uma coisa não tira a outra.” Claro que a luta é política. Mas nenhum general desguarnece os flancos, e os flancos da nossa luta situam-se também no plano jurídico e no plano laboral.

Isabel Pedrosa Pires dá o exemplo de Nuno Álvares Pereira para mostrar que a vertente jurídica é dispensável; mas, como escrevi ao comentar no seu blogue, o exemplo de Nuno Álvares Pereira mostra precisamente o contrário: a luta de Nuno Álvares não dispensou a de João das Regras.

A última coisa que eu gostaria de ver seria os professores a caírem, vítimas de qualquer espécie de friendly fire. Vamos ter em atenção para onde apontamos as armas, de acordo?

1 comentário:

Maria Isabel Pedrosa Branco Pires disse...

José Luiz

Coloco aqui a resposta que lhe dei no meu blogue, acrescentando que João das Regras já temos.

Os sindicatos têm análises e parecers jurídicos sobre toda a legislação em causa.

Estão preparados para defender qualquer colega em Tribunal.

Também é com essa informação que nos dá a segurança de avançar para a luta e de sabermos os riscos que corremos.

Como devem saber há um compromisso dos sindicatos de defender qualquer docente, sindicalizado ou não, neste processo.

Está na página electrónica do SPGL e da FENPROF a informação.

Agora vamor pôr a hipótese que as leis até estavam bem feitas, por exemplo a divisão da carreira é uma medida política economicista com a qual não estamos de acordo, mas jurídicamente é imbatíval.

O que quero dizer é as medidas que nos querem impôr, podem ter um perfeito suporte jurídico, mas politicamente serem desastrosas para nós docentes, para os alunos e para a Escola Pública.

Obrigada pela sua opinião.