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The aim of life is appreciation; there is no sense in not appreciating things; and there is no sense in having more of them if you have less appreciation of them.


..........................................................................................................Gilbert Keith Chesterton
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quarta-feira, 4 de abril de 2012

O direito ao transporte público

Depois da greve à bilheteira no Metro de Nova Iorque, têm-se sucedido acções idênticas um pouco por todos os EUA (ler aqui). Nestas acções têm intervindo não só os sindicatos, mas também os movimentos sociais, com destaque para o Occupy Wall Street, contribuindo cada organização com os recursos logísticos que faltam às outras. Estas acções atingirão um auge no aniversário da morte de Martin Luther King, que incluiu o transporte público na lista dos Direitos Civis pelos quais lutou.

Em Portugal, onde se têm despedido trabalhadores dos transportes, destruído linhas de caminho de ferro, encerrado carreiras de autocarros e de barcos, diminuído o número de carruagens do Metro de Lisboa, cancelado investimentos previstos para o metro do Porto e para o Ramal da Lousã, em Coimbra, seria talvez altura de os sindicatos procurarem alianças na sociedade civil - que as há, desde aos Indignados às Associações de Utentes - e planearem, juntamente com estas, futuras acções de luta que atinjam os empregadores onde mais lhes dói: não tanto na circulação, mas na bilheteira.

2 comentários:

Minhas leituras disse...

Olá, José Luiz,
Eu morro na cidade de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, Brazil. Quase todos os dias os jornais da capital escrevem matérias sobre o problema do trânsito. Em Natal, todos os meses são vendidos cerca de 1500 veículos, dessa forma não há engenharia de tráfego que resolva. A solução seria o envestimento no transporte público, mas não vemos grandes investimentos nessa área. Além disso, no Brasil, o carro não é só meio de transporte, é também status, por isso, não acredito muito em soluções para o trânsito.
José Damião Leandro

Minhas leituras disse...

Olá, José Luiz,
Eu morro em Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Na minha cidade, o trânsito é um assunto quase obrigatório, devido os engarrafamento que acontecem constantimete. Em Natal estão sendo vendidos cerca de 1500 veículos por mês, dessa forma não há engenharia de tráfego que resolva. A solução seria grandes investimentos no transporte público, coisa que não vemos. Além disso, no Brasil, o carro não é apenas um meio de transporte, é muito mais uma questão de status. Logo, as pessoas andam de carro, muitas vezes, como uma demostração de poder. o que torna a solução do problema muito mais difícil.
José Damião Leandro