Depois da greve à bilheteira no Metro de Nova Iorque, têm-se sucedido acções idênticas um pouco por todos os EUA (ler aqui). Nestas acções têm intervindo não só os sindicatos, mas também os movimentos sociais, com destaque para o Occupy Wall Street, contribuindo cada organização com os recursos logísticos que faltam às outras. Estas acções atingirão um auge no aniversário da morte de Martin Luther King, que incluiu o transporte público na lista dos Direitos Civis pelos quais lutou.
Em Portugal, onde se têm despedido trabalhadores dos transportes, destruído linhas de caminho de ferro, encerrado carreiras de autocarros e de barcos, diminuído o número de carruagens do Metro de Lisboa, cancelado investimentos previstos para o metro do Porto e para o Ramal da Lousã, em Coimbra, seria talvez altura de os sindicatos procurarem alianças na sociedade civil - que as há, desde aos Indignados às Associações de Utentes - e planearem, juntamente com estas, futuras acções de luta que atinjam os empregadores onde mais lhes dói: não tanto na circulação, mas na bilheteira.
2 comentários:
Olá, José Luiz,
Eu morro na cidade de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, Brazil. Quase todos os dias os jornais da capital escrevem matérias sobre o problema do trânsito. Em Natal, todos os meses são vendidos cerca de 1500 veículos, dessa forma não há engenharia de tráfego que resolva. A solução seria o envestimento no transporte público, mas não vemos grandes investimentos nessa área. Além disso, no Brasil, o carro não é só meio de transporte, é também status, por isso, não acredito muito em soluções para o trânsito.
José Damião Leandro
Olá, José Luiz,
Eu morro em Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Na minha cidade, o trânsito é um assunto quase obrigatório, devido os engarrafamento que acontecem constantimete. Em Natal estão sendo vendidos cerca de 1500 veículos por mês, dessa forma não há engenharia de tráfego que resolva. A solução seria grandes investimentos no transporte público, coisa que não vemos. Além disso, no Brasil, o carro não é apenas um meio de transporte, é muito mais uma questão de status. Logo, as pessoas andam de carro, muitas vezes, como uma demostração de poder. o que torna a solução do problema muito mais difícil.
José Damião Leandro
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