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The aim of life is appreciation; there is no sense in not appreciating things; and there is no sense in having more of them if you have less appreciation of them.


..........................................................................................................Gilbert Keith Chesterton
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terça-feira, 28 de junho de 2011

Não há plano B?

Há plano B, C, D, E... o alfabeto todo. Mas só o plano A convém a quem convém. Os manifestantes gregos sabem que assim é - e se o alfabeto latino não chegar, eles têm outro.

Desgostoso e levemente enojado

Ando a escrever este texto na minha cabeça há muitas semanas. Um texto que se vai escrevendo na cabeça melhora até certo ponto; a partir desse ponto, piora.

Mas isso não me preocupou, porque não sabia se o viria a publicar; nem estava certo, sequer, de alguma vez voltar a escrever neste blogue ou na caixa de comentários de qualquer outro. De repente pareceu-me que tinha deixado de valer a pena. Não se tratava já de ser contra certas alternativas e a favor de outras - o que permite, e até exige, que se intervenha - mas de algo muito mais profundo: um desgosto generalizado com o tempo em que vivo.

Quem assim sente tende a tornar-se num reaccionário; mas para tal é preciso encontrar no passado um tempo melhor que o presente, e a mim parecem-me todos ainda piores. Não houve Idade de Ouro; nem é previsível que alguma vez a haja.

Resta a decência. Pervasiva no melhor dos casos, isolada em pequenas ilhas no pior. Decência, ao menos.

Ligeiramente indecente, além de completamente equivocado, foi o gáudio com que grande parte da blogosfera docente recebeu os resultados eleitorais. Muitos colegas nossos deslumbraram-se tanto com a derrota de José Sócrates que ficaram cegos à vitória de Passos Coelho. Temos hoje um governo com o mesmo universo mental do anterior. Um universo mental que não lhe permite sequer conceber um sistema de avaliação que não radique no neotaylorismo em vigor - na educação, mas também na saúde, na justiça, na segurança e sobretudo, com efeitos particularmente perniciosos, no sector privado. Um governo que fala sem pudor, tal como o precedente, em 'recursos humanos'; e que não conhece nem pode imaginar qualquer forma de organização social que não tenha no centro, sob mais ou menos camadas de verniz politicamente correcto, a escravatura pura e simples. Um governo que fala de mudança mas teme a alternativa. Um governo europeu, enfim; e não é preciso dizer mais.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Siglas da austeridade

CLA: Código Laboral Assassino
CTS: Code Du Travail Scélérat
MLC: Murderous Labour Code
MAG: Mörderisches Arbeitsgesetzbuch