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The aim of life is appreciation; there is no sense in not appreciating things; and there is no sense in having more of them if you have less appreciation of them.


..........................................................................................................Gilbert Keith Chesterton
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Somos governados por sádicos?

Duncan Black, o economista americano que publica o blogue "Eschaton", diz que não está a ser hiperbólico quando afirma que simComo explicação para o que considera ser o sadismo dos governantes, sugere a convicção que estes nutrem que é através do sofrimento em massa que se atinge o Paraíso. E pergunta, pertinentemente: O Paraíso de quem? Entre os setenta e tal comentadores deste post, um cita Lord Acton: é da natureza da carreira política atrair pessoas com mentalidade de gangster. Outro comentador dá uma explicação mais simples: "They do these things because they can." Isto é: mais que sádicos, são bullies. E é esta última explicação que me convence mais: lembra-me Passos Coelho e a eliminação da tolerância de ponto no Carnaval.

4 comentários:

Diogo disse...

Então isto é apenas sadismo? Uma birra de um puto mimado? Ou um caminhar pensado e determinado, passo a passo, rumo a uma escravidão planeada?

JOSÉ LUIZ FERREIRA disse...

Não me parece que seja uma coisa pensada e determinada, pelo menos por parte da maior parte dos políticos. É mais um deslumbramento com esse brinquedo novo que é o poder, a tentação de ver até onde ele pode ir... A que se acrescenta a mudança na noção de coragem, que foi em tempos a capacidade de suportar sofrimento e é hoje, no jargão mediático, a disposição de infligir sofrimento aos outros.

Anónimo disse...

Mas esse deslumbramento não é só nosso, português. Então é um deslumbramento que já atingiu meio mundo!
O nosso Passos Coelho só quer fazer crer que ninguém trabalha neste país. Só pondo os mouros a trabalhar é que se produz. A teoria é a mesma, sempre a mesma. Menos feriados, menos férias, mais horas de trabalho, mais tempo de serviço para completar a reforma.
Conclusão: a culpa da crise é de quem trabalha (pouco).
Não é sadismo, não é incompetência. E ideologia.
Clara

JOSÉ LUIZ FERREIRA disse...

Para o opressor, o oprimido é sempre preguiçoso. E isto é ideologia, pois claro. Mas é ideologia que alimenta o sadismo e se alimenta dele.

Há uma hierarquia entre os opressores. No topo, a ideologia predomina. Na base, que é o nível dos incompetentes e dos esbirros, predominam os bullies. É a este nível que situo o Passos Coelho.