tag:blogger.com,1999:blog-7013405610039526108.post1079080468104662630..comments2023-08-28T11:44:36.417+00:00Comments on As Minhas Leituras: Política de Alianças II: os PaisJOSÉ LUIZ FERREIRAhttp://www.blogger.com/profile/10798997009504824334noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-7013405610039526108.post-10789178644207161532008-12-18T17:47:00.000+00:002008-12-18T17:47:00.000+00:00Teodoro, é um facto que a erosão das classes média...Teodoro, é um facto que a erosão das classes médias joga contra os professores. <BR/><BR/>Numa sociedade em que todos sejam, ou muito pobres, ou muito ricos, os pobres "escolherão" a Escola Pública por não terem escolha, e nem sequer lhes passará pela cabeça esperar dela que contribua para a ascensão cultural ou social dos seus filhos; e os ricos escolherão as escolas privadas congorme o peixe que estas tenham para vender (que não é, necessariamente, qualidade de ensino).<BR/><BR/>Mas as classes médias, embora em erosão, ainda não desapareceram. Ainda há quem não possa pagar as escolas privadas e se sinta por isso no direito de exigir qualidade às escolas públicas. É com estas pessoas que temos que contar, é é a elas que temos que ter alguma coisa para dar em troca.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013405610039526108.post-13718061050355987102008-12-18T13:50:00.000+00:002008-12-18T13:50:00.000+00:00Revejo neste texto do José Luiz, e não só neste, o...Revejo neste texto do José Luiz, e não só neste, o meu sentir em relação à escola pública. Aqui, destaca o papel da escola como meio de ascensão social. É o aspecto que mais lamento ver perder nas funções da E.P.<BR/>Dantes os pais viam na escola a melhor maneira de deixarem futuro aos seus filhos. Em função da minha vivência, e talvez porque somos da mesma geração, também o digo.<BR/>No texto manifesta a crença de que ainda hoje é assim, ressalvando, e bem, a meu ver, 'na maioria dos casos'. O meu percurso tem sido feito por escolas inseridas em diversificados meios sócio económicos e culturais e a minha percepção tem-me levado, nos últimos anos, a pensar que já não é assim. Mesmo que muitos pais ainda considerem a escola veicular para a aquisição de meios para enfrentar a vida não é pelas mesmas razões. É apenas porque um emprego exige um certificado, não interessam os meios para o obter.<BR/>Dantes a ascensão social era indissociável da aquisição cultural. Hoje não me parece. Hoje importa mais parecer do que ser, interessa mais o espaço preenchido pela carteira do que o espaço ocupado no cérebro.<BR/>Ainda que a sociedade tenha essa visão, seria legítimo a política ter outra, mas não. Explora antes esta falta de visão e torna a escola mais barata. Para embaratecer a escola há que proletarizar os professores, reduzir o seu número e a exigência na sua formação. Os pais, mais interessados numa escola de qualidade do que os professores, aparentemente ainda não perceberam isto, e já encontro professores que também não o enxergam.<BR/>Ao poder económico, que tem outras escolas para os filhos, interessa assim, reduz o risco de concorrência para os seus filhos. Ao poder político (e aqui está uma das formas de ascensão dos dias de hoje), interessado no poder económico também assim convém. <BR/>Hoje, esta conversa não está na moda. A desgraça é que rende votos. Sinto-me na obrigação moral de tudo fazer para que não se eternize esta tendência. A meu ver a democracia não vive só de votos, vive de consciência também.<BR/><BR/>José Luiz, desculpe um comentário tão longo mas não me contive. E continua, lúcido e produtivo que nos fazes bem.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013405610039526108.post-26692037091429474292008-12-18T02:38:00.000+00:002008-12-18T02:38:00.000+00:00"temos que assumir uma parte da responsabilidade p..."temos que assumir uma parte da responsabilidade pela guarda das crianças"<BR/><BR/>Este é o único ponto de que discordo. Defendo que a escola, mais hoje do que ontem, deva assumir essa responsabilidade, mas na condição de haver outros técnicos na escola, especialmente no âmbito da psicologia e da assitência social, para além de ser necessário reforçar os quadros de funcionários não-docentes.<BR/>Não me interprete mal: acho que os professores não devem assumir funções para as quais não estão preparados, do mesmo modo que um canalizador não deve arranjar um automóvel. O professor deve ser um investigador, umm pedagogo e um animador cultural. se fizer bem isso, os alunos sairão a ganhar.<BR/>De resto, sou todo concordância.<BR/><BR/>Fernando Nabais<BR/>http://osdiasdopisco.blog.pt/Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013405610039526108.post-77952885142921291962008-12-18T02:00:00.000+00:002008-12-18T02:00:00.000+00:00Eu acho que a Igreja Católica, como qualquer outra...Eu acho que a Igreja Católica, como qualquer outra religião incute valores, que é o que faz falta nas escolas. Reparem que há um vazio...ninguém respeita ninguém, não há referências...Enfim! Acho que a moral e os bons costumes nunca fizeram mal a ninguém!Safirahttps://www.blogger.com/profile/15344132975537189436noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013405610039526108.post-37904387830933602972008-12-17T21:04:00.000+00:002008-12-17T21:04:00.000+00:00Caro C. Fernandes:Não defendo o ensino assistencia...Caro C. Fernandes:<BR/><BR/>Não defendo o ensino assistencial, defendo apenas algumas inevitáveis cedências nesse ponto. Cedências aos interesses dos pais, não às políticas do Ministério, que creio ter deixado claro que considero criminosas; e dos pais, não a todos, mas aos que dão prioridade ao ensino e à escola como instrumento de ascensão social.<BR/><BR/>Muito menos defendo uma "união" com a Igreja Católica: defendo apenas uma aliança, pontual como todas as alianças, limitada às áreas em que a agenda da Igreja Católica possa intersectar (como me parece descortinar que intersecta) a agenda dos professores.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013405610039526108.post-58399237857447711612008-12-17T20:06:00.000+00:002008-12-17T20:06:00.000+00:00Considero esta notícia muito interessante e muito ...Considero esta notícia muito interessante e muito importante.<BR/><BR/>"Pais e E.E. das escolas de Chaves estão com os professores na luta contra o modelo burocrático de avaliação<BR/><BR/>As associações de pais das escolas de Chaves vão reunir, no dia 18/12/08, para aprovar a seguinte moção:<BR/>“As Associações de Pais/Encarregados de Educação do Agrupamento Vertical da Escola EB2/3 Dr. Francisco Gonçalves Carneiro, da Escola Secundária com 3.º Ciclo Fernão de Magalhães, da Escola Secundária com 3.º Ciclo Dr. António Granjo, da Escola Secundária com 3.º Ciclo Dr. Júlio Martins, do Agrupamento Vertical da Escola EB2/3 Nadir Afonso e do Agrupamento Vertical da Escola EB2/3 de Vidago, reunidas em 18 de Dezembro de 2008 para analisar os efeitos do novo modelo de avaliação de desempenho da actividade docente no quotidiano das escolas vêm por este meio comunicar o seguinte:<BR/>· Perante a cega teimosia do Governo em querer manter um modelo de avaliação de desempenho da actividade docente já completamente desacreditado e que trará consequências muito negativas às Escolas Públicas do nosso país e, por isso, aos nossos filhos/educandos, as Associações de Pais/Encarregados de Educação das Escolas e Agrupamentos de Escolas acima referidas decidiram por unanimidade declarar todo o seu apoio aos professores na contestação deste modelo de avaliação, estando dispostas a participar nas manifestações de rua e noutras iniciativas com a adopção de medidas ainda mais drásticas até que o Governo consiga ouvir a voz do bom senso e suspenda o referido modelo de avaliação de desempenho. Neste momento, a luta dos Pais/Encarregados de Educação é ao lado dos Professores, na defesa de uma Escola Pública de qualidade, tranquila, onde ensinar e colaborar na formação integral das novas gerações seja prioridade assumida, onde a colaboração e a solidariedade sejam exemplificadas pela actuação dos Professores, onde o aluno seja, efectivamente, o centro das preocupações das Escolas e dos Professores. Estamos, também, de luto e em luta, contra a prepotência e arrogância que este Governo tem mostrado nesta matéria. A maioria absoluta não pode servir de pretexto para desrespeitar a vontade dos cidadãos deste país. Esta vontade já foi suficientemente expressa e terá de ser aceite para o bem de Portugal e das novas gerações de Portugueses.”<BR/>Fonte: Associaçãodepaisdechaves <BR/><BR/>www.profblog.org/2008/12/pais-e-ee-das-escolas-de-chaves-esto.html<BR/><BR/>É muito importante divulgar este Encontro de Pais e E.E. de Chaves.<BR/><BR/> <BR/>A maior parte dos professores são pais e encarregados de educação. Nessa qualidade, podem e devem esclarecer os outros pais e encarregados de educação das escolas dos seus filhos (Associações de Pais e E.E.), sobre o que se está a passar, de facto, na Educação, e quais as consequências totalmente nefastas para os seus filhos, caso estas políticas activas de destruição da Escola Pública e da qualidade de Ensino, deste ME e governo, não sejam travadas por todos, pais, professores e população em geral.<BR/><BR/>A proposta de reunião das Associações de Pais e E.E., para tomada de posição pública, ao lado dos professores, é muito importante. Bem como a participação em futuras jornadas de luta dos professores - manifestações, abaixos assinados e outras iniciativas.<BR/><BR/>O exemplo das Escolas de Chaves é excelente.<BR/>AnaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7013405610039526108.post-73962112873445615152008-12-17T18:39:00.000+00:002008-12-17T18:39:00.000+00:00Então o caro Luiz agora defende o ensino assistenc...Então o caro Luiz agora defende o ensino assistencial da D. Lurdes?<BR/>E uma união com a Igreja Católica portuguesa? Ai se o Afonso Costa fosse vivo? Quantas voltas não terá dado, em Seia, no seu túmulo?<BR/>Então agora o meu amigo quer enterrar de vez os professores?<BR/>Não percebo.<BR/>C. Félix FernandesAnonymousnoreply@blogger.com